Fazendo as pazes com a chupeta

"Não quero saber de chupeta pro meu bebê."

Disse e repeti isso muitas vezes. Como eu tinha convicção de que amamentar era prioridade, temia a confusão de bicos e o desmame precoce. Mas...

Meu bebê nasceu com um problema respiratório e precisou ficar na UTI (prometo pra logo mais um post desmistificando essas três letrinhas assustadoras). Uma das primeiras coisas que me pediram foi pra levar chupeta.

Mas como? Chupeta não é inimiga da criança?

De fato, é um risco. Mas ele teria mais conforto sugando a chupeta na minha ausência. A prioridade era, quando ele tirou a sonda, mamar no peito em livre demanda. E para isso tive a melhor orientação e apoio das enfermeiras, técnicas e fisioterapeutas. Depois vinha o leite ordenhado. E, na falta, leite artificial.

A chupeta era a aliada das madrugadas.

No meu caso, a equipe engajada e preparada da UTI NEO do Hospital Aliança fez o pequeno não ter nenhum problema com amamentação. Mas ainda olho a chupeta com cautela.

Voltei a dar, depois da alta, apenas no terceiro mês, quando ele começou a mamar demais em muitos momentos em que só queria conforto. Nessas horas botava tudo pra fora e chorava sentido... Foi aí que a chupeta se tornou uma grade aliada.

No período no hospital, as chupetas iam pra esterilização e deformavam no calor do autoclave. Mas isso fica pra outro post.

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